A equipa co-anfitriã da Nova Zelândia conseguiu a proeza de vencer o primeiro jogo da Copa Feminina de Futebol e ao mesmo tempo registou a primeira vitória do país na competição mundial da Fifa.
O talento de Hannah Wilkinson é inegável. Em campo e fora dele. A própria atacante do Melbourne City já chegou a dizer que se encontrou primeiro como artista do que como jogadora. Essa particularidade levou a uma proposta de trabalho para que ela pintasse um mural no estádio Eden Park, em Auckland, no ano passado. Wilkinson voltou para o palco nesta quinta-feira (22) para registrar outra pintura: o gol da vitória de 1 a 0 da Nova Zelândia sobre a Noruega, na abertura da Copa do Mundo Feminina da FIFA Austrália e Nova Zelândia 2023™.
Em cinco participações anteriores, as neozelandezas nunca haviam ganhado qualquer jogo -- empataram três vezes e perderam outras 12. Pode ser o impulso para manter a escrita competição: nunca um país-sede ficou pelo caminho na fase de grupos.
A julgar pelo que mostrou em sua estreia, a Nova Zelândia tem tudo para brilhar dentro de casa. Mesmo com menos qualidade técnica que a tradicional Noruega, Wilkison e suas companheiras compensavam em organização tática e pressão constante sem a bola.
A Noruega até tentou ameaçar mais e acertou o travessão com a lateral Tuva Hansen, mas esbarrou quase sempre na forte marcação adversária. Quase nos descontos, Ria Percival, outra destaque da Nova Zelândia, ainda bateu pênalti revisado pelo VAR na trave.
Com a derrota, as escandinavas terão de buscar a reação contra a Suíça na próxima terça (25). No mesmo dia, as neozelandesas enfrentam as Filipinas.
Na próxima terça-feira, as neozelandesas enfrentam as Filipinas enquanto a Noruega tenta a reação contra a Suíça.
Fonte: Fifa